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ACASA


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ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE SAFARISTAS

 

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Reuniremos aqui histórias e fatos que envolvam Safaristas
de Santa Catarina.

 

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9 Encontro Nacional de Safaristas em Florianopolis

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RELATO DA ACASA SOBRE O 13 ENCONTRO DE SAFARISTAS
PUBLICAÇÃO REVISTA MOTORHOME
 

 “SOMOS CONTADORES DE HISTÓRIAS,

  MESTRES NA IMPROVISAÇÃO”

 

 

                Quem é ou já foi , proprietário de uma SAFARI, sabe que ela é como uma bela canção, entra em nosso coração e instala-se poderosa, passando a ser parte integrante de nossas vidas.

Por este sentimento comum é que podemos dizer com segurança que o 13º Encontro Nacional de Safaristas foi um total sucesso, pela mais completa harmonia e cumplicidade sentidas por todos que lá estiveram.

A Equipe Organizadora fez alguns contatos prévios com a Administração Municipal de Urubici/SC, onde recebemos total apoio do Sr Paulo Cesar Nunes, Secretario Municipal de Ind Com. e Turismo , do Sr Sérgio José de Lima, Assessor de Imprensa e do Sr Antonio, Patrão do CTG que nos cederam o Parque de Exposições Manoel Prá e do salão do CTG onde foram realizados os eventos do encontro, estando sempre presentes, nos auxiliando em todos os momentos.

Apesar de ser feriado de Páscoa nos surpreendeu a presença de tantos safaristas e safaristas de coração. O primeiros a chegar no local foram nossos amigos de Pouso Alegre/MG, Carlos Alberto  Carvalho e sua esposa Maria Antônia., que viajaram dois dias para ali chegarem. Também recebemos novos safaristas de Nova Petrópolis/RS , de São Bernardo do Campo/SP e de Uberlândia/ Minas Gerais.

A Abertura Oficial do Encontro foi realizada, pelo Cascatinha,dia 18/04 à noite. No jantar foram servidas  trutas  na brasa com molho vinagrete e pão. Acompanhava também um molho especial  de manteiga, alho e alcaparras, feito por nossos amigos de Curitiba Faissal e esposa. Em seguida foi distribuído a todos a partitura e letra do Hino dos Safaristas, executado num telão com piano e violino, acompanhado também por violão. Teve uma grande aceitação e a alegria foi muito grande. Após o jantar todos os participantes apresentaram-se. Um momento de muitas recordações, histórias engraçadas e pitorescas.

No sábado pela manhã um ônibus levou os campistas para um passeio pelos pontos turísticos de Urubici.

`A noite o tradicional Jantar Dançante, onde foi servido um Buffet feito pelo Dedé e Glória, de Barreiros/SJ e a Música ao Vivo ficou por conta do Conjunto Black Music, de Criciúma, que manteve o baile animado até as 2 horas da madrugada.

No domingo o “Almoço Temático”, onde foram formados grupos que fizeram os mais variados pratos típicos e criativos. A disputa foi grande, com Comissão Julgadora e prêmio para os vencedores. Após degustação ficou definido o melhor prato como o Cuscuz Mineiro de Carlos Alberto Carvalho e Maria Antônia, de Pouso Alegre/MG. A qualidade dos pratos tornou a disputa complicada e dificultou bastante a decisão dos jurados.

Como última atividade do Encontro foi realizado um Bingo após Café Colonial onde todos levaram os mais deliciosos quitutes. Muitos prêmios e alegria, a noite estava fria e o aconchego e uma boa música ao violão com o João Celso de Criciuma fez com que ficássemos até tarde conversando e cantando.

A segunda-feira foi de despedidas e promessas para o próximo ano a realização do 14º Encontro Nacional de Safaristas em Curitiba/PR ,  sob a organização do Artur/esposa e Faissal/esposa. Cada carro que saía levava a saudade e a certeza do carinho de cada um deles. Durante esses dias muitos foram os bate-papos, a troca  de conhecimentos e aventuras, as oportunidades de crescimento. A temperatura estava agradável e o sol predominou, com alguns poucos episódios de chuva no sábado. Alguns motor homes ficaram até o dia 22. A noite estava fria e havia uma colega de aniversário. Preparamos uma pequena serenata para ela e após nos reunimos para uma boa conversa regada a champagne e canapés improvisados pela querida Amélia de Curitiba.

Urubici nesta época de Páscoa e por toda estação fria recebe centenas de turistas buscando a serra e o frio. É uma cidade aconchegante, cheia de paisagens únicas, inesquecíveis, além do frio gostoso que lembra pinhão, vinho, quentão, fondue, café colonial , lareira e a neve, que surpreende sempre e atrai turistas do Brasil todo e do exterior. Esta cidade é encantadora , romântica e de fácil acesso. Quem ainda não ouviu falar do Morro da Igreja, da Pedra Furada, da Cascata Véu de Noiva, da Cascata do Avencal, das Inscrições Rupestres e das grandes trilhas que levam até a Pedra Furada?

Enfim, nos sentimos realizados por termos tido a oportunidade de realizarmos o 13º Encontro neste paraíso e de convivermos com estas pessoas tão especiais, que trouxeram consigo a verdadeira alegria, a juventude mental e espiritual e que formaram com as safaris guerreiras uma grande família. 

                                             

       

                      Equipe Organizadora – Cascatinha/Eliane

                                                Carlão/Ivani

                                                            Marco Thumé/Sandra

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DIÁRIO DE VIAGEM DA 1ª EXPEDIÇÃO AO CAFUNDÓ DO JUDAS – ACASA - NOV  2012

Sempre que grupos de pessoas se reúnem com interesses comuns os sonhos se multiplicam e se realizam com mais facilidade. Num total de 8 casais , na maioria campistas de carteirinha, acostumados a viajar de motorhome, planejamos a “Expedição ao Cafundó do Judas”, evidenciando uma aventura diferente, em lugares magníficos e capazes de encantar qualquer turista internacional. O maior desafio foi não levarmos os motorhomes e enfrentarmos tudo de carro e barracas. O objetivo era os cannyons dos Aparados da Serra que dividem o Rio Grande do Sul de Santa Catarina, passando por todos os tipos de estradas. Abaixo relatamos nosso diário , deixando mais uma vez a mensagem de juventude que podemos manter em nossas mentes e espíritos.

 Dia 31.10.2012 -Quarta-feira

   O grupo reuniu-se aos poucos. Iniciamos o primeiro encontro na Bica D’Àgua, na Praia de Fora, em Palhoça. O tempo estava ajudando bastante e a manhã revelava um belo dia pela frente. Em 4 casais partimos rumo à Rota do Sol, que inicia na BR 101, em Terra de Areia, no RS. Fomos curtindo a estrada, com direito a café da manhã e uma parada rápida na Ferju. Entramos em Torres pelo Passo de Torres(SC), atravessamos o Rio Mampituba, fizemos um passeio no Morro do Farol e almoçamos próximo a Lagoa do Violão. A viagem correu tranquila e o primeiro casal a nos encontrar foi o Gerson e a Eliane, em Tainhas, na Rota do Sol. Nosso destino naquela  tarde era chegarmos ao Passo da Ilha, após alguns quilômetros de estrada de chão. Chegando no camping a surpresa foi grande quando deparamos com um rio pedregoso, a estrada terminou. Descemos todos e caminhamos por uma ponte pêncil para obtermos informações de como entraríamos no camping. Para nossa surpresa teríamos que atravessar o rio com os automóveis. Foi uma experiência ótima, muita diversão na travessia pois a paisagem nos deixou sem fôlego. Montamos nossas barracas a beira do rio, ao som das pequenas cachoeiras.  A Ivani já estava preparada com os ingredientes para fazer uns deliciosos cachorros-quentes. Esperávamos nossos amigos Pimpão e Miriam, de Blumenau, que num ato de coragem chegaram perto das 22 horas, atravessando o rio na escuridão. As nuvens que estavam no céu se abriram e deram passagem para uma linda lua cheia que brindou o resto da nossa noite, ao som da água corrente. Primeira noite: Gerson e Eliane(São José); Carlão e Ivani (São José); Thumé e Sandra(Palhoça); Fernando e Nena (Jaraguá do Sul); Boeira e Emídia(Florianópolis); Pimpão e Miriam(Blumenau).

 

Dia 01.11.2012 –Quinta-Feira

O dia amanhece nublado e fresquinho. Filas para os banhos matinais e um belo café da manhã organizado pela Ivani e com omeletes feitos pela Nena , cuca, bolo etc. Antes de desmontarmos as barracas fizemos uma pausa para curtirmos a paisagem e tiramos fotos daquele lugar único. Queríamos gravar em nossas mentes e corações aquelas mensagens que a natureza estava nos passando, nos tornando privilegiados e eternamente agradecidos pela oportunidade. As cachoeiras, os cágados preguiçosos enfeitavam as pedras do rio, as corucacas pousadas nas araucárias, continuarão ali, superiores e imponentes, iluminando a todos que ali chegarem.  O Thumé caminhou pelo rio até as pequenas quedas d’água, sendo seguido pelo Cascatinha e pareciam dois adolescentes. Após tudo arrumado seguimos nossa viagem, desta vez fomos encontrar outro casal que iria juntar-se ao grupo, o Teco e a Beth. Nos encontramos num restaurante da Rota do Sol onde almoçamos. Agora estávamos em 7 casais. O Sandro e a Aurélia iriam nos encontrar em Cambará do Sul.

Nosso próximo destino é a Pousada dos Corucacas em Cambará do Sul. Chegamos no meio da tarde e encontramos outro lugar lindo, com lagos, campos, ovelhas e cavalos. Montamos as barracas e a Ivani iniciou a fazer uma feijoada, o tempo estava fresquinho e, aos poucos, com o chegar da noite começou a esfriar bastante e tivemos que colocar tocas e mantas, perfeito para uma feijoada. O Sandro , a Aurélia e o pequeno Caíque, chegaram no final da tarde. Conhecemos nesta pousada o Alan e a Babeth, casal de franceses que estão há 6 meses viajando pela América de motor-home. São de Cèret, no sul da França e foram nossos convidados para saborearem a feijoada, que não conheciam. Com certeza levarão para a Europa esta receita brasileira.

 

Dia 02.11.2012 – Sexta-Feira

Após café coletivo saímos com nossos carros em direção aos Aparados da Serra, Itaimbezinho. Fomos equipados para a trilha dos cannyons e piquenique. O dia estava quente porém havia uma brisa que tornava a caminhada agradável. Ao todo foram 3 horas de passeio que encantou e nos tornou pequenos diante de tanta majestade. O Parque dos Aparados da Serra possui uma estrutura para visitantes e só está fechado para o público às segundas-feiras. Podemos seguir algumas trilhas e o horário é bem controlado. Saídas só até às quinze horas e retorno até às dezessete horas, quando fecha o parque. A trilha é tranquila, sem muitas dificuldades. Existem vários mirantes  que facilitam o visual dos cannyons e todos os locais são seguros e bem sinalizados. A natureza é preservada e monitorada. Fizemos um lanche embaixo das árvores e o tempo fechou, esfriando bastante. O próximo destino era a Fortaleza, próximo dali e muito visitado também. Como o tempo estava muito fechado, com serração, alguns casais voltaram para a Pousada. O Cascatinha e a Eliane, o Sandro e a Aurélia e o Pimpão e a Miriam arriscaram e foram felizes na escolha. Conseguiram ver a Fortaleza com o tempo aberto. A tardinha, já no acampamento, a festa quem ofereceu gratuitamente foi o entardecer. O sol nos brindou com um visual de perder o fôlego. Todos correram com suas máquinas fotográficas e filmadoras pra registrarem aquele momento onde as cores eram ofuscantes, derramadas pelo céu , colorindo o final de tarde.

O jantar, também feito pela Ivani, foi Carreteiro de Frescal. Uma delícia.

Dia 03.11.2012 – Sábado  

Saímos 8 horas porque hoje a distância é longa e difícil. Tomamos café numa padaria de Cambará do Sul.Saímos pela Serra da Rocinha em direção a Timbé do Sul. 80 km de estrada de chão, muita poeira e curvas numa serra cheia de imprevistos e belezas naturais. Vistas maravilhosas. Visitamos o Posto Fiscal do ICM no alto da Serra, local onde o Thumé trabalhou há alguns anos atrás. Seguimos em direção a Timbé do Sul e Grão Pará, já descendo a serra, chegando no asfalto. Seguimos paralelamente a BR 101 rumo a Criciúma , Tubarão , Serra do Corvo Branco e Urubici. A subida da serra é muito difícil, curvas perigosas, sem proteção e sem asfalto. As paisagens são lindas e é um passeio imperdível, sem dúvida. Apenas é necessário atenção e cuidado. Ao iniciar o asfalto, onde as curvas são intensas, o carro do Carlão teve problemas de embreagem e parou, aguardando socorro. O Thumé voltou com sua camionete de ré na descida da serra e o rebocou. Foi um momento de festa quando chegaram e tudo foi resolvido. Estávamos num dos mirantes e nos divertimos apesar de tudo. Seguimos viagem sempre enfrentando curvas , apesar de já estarmos no asfalto e com mais segurança.

Já era quase noite quando chegamos em Vacas Gordas, Urubici, onde ficaríamos no sítio do Egon e da Belinha, amigos do Cascatinha e Eliane. Havia chovido bastante por lá e a estrada estava com barro. A nossa camionete patinou bem próximo a casa e não subiu, o Boeira tentou nos rebocar mas caímos num buraco e atolanos mais ainda. O Cascatinha , com uma corda atrás, puxou e conseguimos sair. Afinal tudo fica divertido depois que passa. Fomos recebidos com muito carinho e nos sentimos em casa. O Egon e a Belinha nos deixaram bem à vontade e logo nos instalamos. O sítio possui uma vista maravilhosa, ficando num lugar alto, tranquilo. O Cascatinha iniciou um belo churrasco, comemorando o encontro com os amigos e a última noite da viagem. Como a grama esta encharcada, resolvemos montar apenas as camas no galpão e dormimos em nossos sacos de dormir, colchões infláveis etc. Também nos divertimos muito até depois de apagarmos as luzes, como nos encontros de adolescentes onde todos falam ao mesmo tempo e contam piadas no escuro.

Dia 04.11.2012 – Domingo  

Já estamos tristes, apesar de cansados, por ser o último dia da viagem. Tomamos um belo café da manhã com os anfitriões e dois casais saíram mais cedo, o Sandro e a Aurélia e o Fernando e a Nena . Após as despedidas e agradecimentos seguimos para a Cascata do Avencal e Morro da Igreja. Dois pontos imperdíveis de Urubici. Ao chegarmos no Morro da Igreja a neblina fechava toda a vista da Pedra Furada. Aguardamos calmamente, todos torcendo para que o tempo abrisse e nossa força de pensamento ajudou e a neblina foi abrindo como num passe de mágica nos presenteando com todo o seu esplendor a magia da Pedra Furada. Não tem quem não fique extasiado diante daquela beleza. Sempre que vamos em Urubici retornamos um pouco melhores, o local é energético. As estradas agora estão asfaltadas e o acesso é ótimo para todos os pontos turísticos. Uma boa dica para um passeio de fim-de-semana para os catarinenses. O local é visitado por turistas de vários estados e países.

Almoçamos em Urubici. O retorno foi calmo apesar do movimento na 282 devido ao feriadão de Finados.

Enfim, ainda não foi desta vez que chegamos ao Cafundó do Judas. Com certeza teremos que fazer outra viagem desta e lá chegaremos. Já estamos planejando para o ano que vem.

Casais que fizeram parte da Expedição ao Cafundó do Judas:

Cascatinha e Eliane (São José)

Carlão e Ivani (São José)

Sandro , Aurélia e Caíque (Florianópolis)

Thumé e Sandra (Palhoça)

Fernando e Nena (Jaraguá do Sul)

Boeira e Emídia (Florianópolis)

Teco e Beth (Florianópolis)

Pimpão e Miriam (Blumenau)

 

ROTEIRO 1ª EXPEDIÇÃO AO CAFUNDÓ DO JUDAS

De 31.10.2012 a 04.11.2012

Percorridos 980 Km

Pelas Serras do Pinto em Taínhas, Serra da Rocinha em São José dos Ausentes e do Corvo Branco em Urubicí.

 

Até a próxima aventura !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

 

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CAFUNDÓ DO JUDAS II

29/10/2014 a 02/11/2014

 

 Depois do sucesso que foi a expedição ao Cafundó do Judas I , quando fizemos as serras do RS e SC em 2012, novamente nos reunimos para curtirmos um novo e fascinante roteiro. Apesar de sermos viciados em estradas este tipo de viagem nos proporciona  outro tipo de aventura, onde procuramos estradas de chão, cercadas de maravilhosas paisagens naturais onde recordamos velhos tempos de montagem e desmontagem de barracas, chuva, vento, sol e calor. Também o aconchego da lâmpada improvisada embaixo de uma lona, as piadas, o churrasco, a cerveja. Enfim, todos os momentos que agora vou descrever foram mágicos, cercados de descobertas divertidas.

 O passeio iniciou no dia 29/10/2014, numa quarta-feira. Combinamos de nos encontrar no Posto Ampessan, na BR 101. Seguimos em caravana de sete carros, 14 pessoas com camisetas com o emblema da expedição bem como adesivos nos carros.

 Entramos rumo a Botuverá por Antônio Carlos, onde logo pegamos uma estrada de chão muito boa e com paisagens deslumbrantes. Nossa primeira parada foi na Bodega Scherer onde o proprietário nos mostrou todas as etapas necessárias para o preparo de uma boa cachaça. Houve degustação e a constatação que havia muita dedicação e capricho na produção da bebida.

Seguimos para Angelina sempre com paradas estratégicas para lindas fotos. O almoço foi no restaurante do Colégio das Freiras – Irmãs Franciscanas de São José. O local é lindo e aconchegante, um jardim maravilhoso com belos locais para curtirmos o silêncio e a meditação. Passamos pela Barragem Garcia, feita em 1992. Seguimos em estrada de chão até Major Gercino onde pegamos um trecho de asfalto até São João Batista e Brusque.

 O nosso destino neste primeiro dia era Botuverá onde fomos até o Camping Recanto Feliz com um bom trecho de estrada de chão. Ao longo da estrada encontramos Minas de Calcáreo e, mais adiante, acompanha o caminho um lindo rio com muitas pedras em meio a uma natureza perfeita. O camping é muito bom, com ótima estrutura, cabanas, um pequeno rio que corre intensamente e uma área coberta onde há várias mesas e um pequeno restaurante. Montamos nossas barracas com muita alegria e descontração. Um belo chimarrão e para arrematar um café colonial. Dormimos ao som das águas.

30/10/2014 – Quinta-feira- Após prévia reserva, visitamos as famosas Grutas de Botuverá. Fomos acompanhados por um guia que inicialmente nos apresentou um vídeo com um resumo de que veríamos no percurso e com  recomendações aos turistas. Após colocarmos capacetes seguimos para um mundo totalmente novo e fantástico. Foi como se estivéssemos entrando num túnel do tempo rumo ao desconhecido. Sentimos a força da natureza grandiosa e soberana sobre nós, minúsculos e insignificantes. Milhões de anos aquela maravilha ali esteve, viva, crescendo vagarosamente no silêncio, formando verdadeiras esculturas que se erguiam poderosas. Por isso o guia pediu em alguns locais total silêncio, desligava as luzes e só os pingos eram ouvidos, pingos que, com toda a harmonia e disciplina, esculpiam aqueles gigantes tão fortes e tão delicados.

Churrasco na saída das grutas. Dali saímos rumo a Rio dos Cedros passando por Brusque, Gaspar, Blumenau e Timbó onde por um descuido  o Cascatinha e a Belinha seguiram por outra estrada e houve um desencontro. Sem celular ficamos horas procurando por eles. Enfim nos encontramos no Camping Península das Palmeiras em Rio dos Cedros já à noite. Um temporal estava se armando e alguns  montaram as barracas em locais cobertos, outros dormiram numa pousada ao lado do camping .

31/10/2014 – sexta-feira -No outro dia todos montaram as barracas no camping que fica dentro da área de uma barragem que forma um lindo lago. Este foi o dia do Campeonato de Pesca de Lambari, com direito até à troféus. Todos foram com seus caniços e anzóis para o lago enquanto a Belinha e a Eliane preparavam um belo carreteiro. Muita diversão em cada peixinho pescado. Após nos deliciarmos com o carreteiro houve a entrega dos troféus.

1º lugar – Thumé – 50 peixes/ 2º lugar- Carlão – 20 peixes / 3º lugar – Caíque – 1º peixinho pescado

À noite fritada de peixe.

01/11/2014 – sábado- Muita chuva durante a noite. Pela manhã sol e calor. Almoço no restaurante do camping Península das Palmeiras e , após, saída para Rio Negrinho também por estrada de chão. Mais paisagens lindas. São mais ou menos 40 km de natureza e lindas fotos. Pequenos lugarejos, sítios à beira de lindos lagos e rios. Chegamos no meio da tarde ao Camping Lago Azul, já no município de Rio Negrinho. Mais um lugar lindo à beira do lago onde também é permitido pescar, inclusive alugam pequenos barcos para os visitantes. Após montarmos as barracas o Marco alugou um barco e foi pescar com o Carlão. No camping muitas cabanas, todas estavam ocupadas. À tardinha mais um temporal. Muito vento e chuva nos levaram para dentro das barracas rezando para que se mantivessem nos lugares até passar o temporal. Tudo certo, logo passou e já nos reunimos para mais uma noite de conversas e alegria. Picado de churrasco acebolado feito pela Belinha, com pão caseiro. Uma delícia!

02/11/2014 – Domingo – Desmontagem das barracas e início do retorno. Um bom café da manhã antes de tudo. Alguns quilômetros de estrada de chão até o centro de Rio Negrinho. Almoço na estrada. Após cada um seguiu o seu destino.

Participaram da 2ª Expedição ao Cafundó do Judas – Botuverá- Timbó- Rio dos Cedros e Rio Negrinho.

Carlão e Ivani – São José/SC           Teko e Beth – Florianópolis/SC

Cascatinha e Eliane – São José/SC

Marco e Sandra – Palhoça/SC

Sandro, Aurélia e Caíque – Florianópolis/SC

Belinha – Florianópolis/SC                                                        Fotos- Marco Antônio Thumé      

Gervásio e Cida – São José/SC                                                  Texto- Sandra Mª Ruduit Thumé

 

 

A TURMA TODA NO CAMPING LAGO AZUL - RIO NEGRINHO/SC

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 O ACAMPAMENTO EM RIO NEGRINHO - CAMPING LAGO AZUL